quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ler os outros e aprender alguma coisa


Uma incursão, em véspera de greve geral, pelos blogs da direita politicamente moderna, permite-me, genericamente, concluir o óbvio: para a dita, a democracia e a liberdade deviam garantir tudo... excepto direitos; a começar pelo direito à greve e à existência de sindicalismo livre.
E, já agora, mais uma coisa. A obsessão pela "luta de classes", enquanto motor da história, está hoje mais viva à direita do que à esquerda. Seria Marx capaz de dizer qualquer interessante sobre uma doença que também foi a dele? 

2 comentários:

  1. A luta de classes continua. Ela é evidente em Portugal. O que o governo está a fazer é tornar o Estado numa das classes, ou seja, temos o Estado, temos os trabalhadores do privado e temos o capital. Agora a questão é sobre que universal recaiem estas classes? Sobre o Partido. O Partido é o universal. Mas o Partido, em democracia, que chatice, tem que ser reeleito a cada 4 anos de modo que é um universal pouco seguro. Onde, portanto, é que se vai assegurar? Com o Capital, nomeadamente com a Banca, o grande Capital e a Comunicação Social. Como é que vai fazer isso? Fazendo favores, deixando-se governar por eles, para que possam, os alforrecas, manter-se no governo.

    Qual é o resumo disto? O universal onde recaiem as classes que agora incluem o Estado é o Capital - os Banqueiros, os magnatas etc.

    O nosso governo actual "in a nutshell" é isto, esta porcaria subserviente e nauseabunda que não se importa nada de vilipendiar os mais fracos, sejam os desempregados seja a Função Pública que têm em comum serem tomados pelos alforrecas venenosos como parasitas que não querem trabalhar e preferem viver às custas dos dinheiros públicos.

    João.

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  2. Já Noam Chomsky fez notar que hoje em dia os ricos são quem maior consciência de classe tem.

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