terça-feira, 29 de novembro de 2011

O ministro perigoso


Miguel Macedo é, definitivamente, uma anedota de ministro. Apesar de, para 2012, ter conseguido extorquir ao ministro das Finanças, com o apoio do Passos Coelho (?), mais dinheiro para a "segurança interna" (quando o resto do Governo e do país estão mergulhados na penúria), entalou-se pouco depois da chegada ao poder com a história do subsídio de um subsídio que lhe arredondava o parco salário de ministro. Entretanto, não explicou, nem explica, a real (ou alegada) violência policial exercida sobre cidadãos nas ruas de Lisboa no rescaldo da greve geral do passado dia 25. Finalmente, e desde Domingo, não diz uma palavra nem insinua sequer uma reacção política e "técnica" ao ataque de que os computadores do Ministério da Administração Interna estão a ser alvo por parte de piratas informáticos que divulgaram, e irão divulgar, dados confidenciais sobre membros das forças de segurança.
Em resumo, e para já, são quatro as anedotas ministeriais neste Governo. Estão enfileiradas para saírem na primeira oportunidade. São eles: Relvas, Pereira, Soares e Macedo. E o pior, ou o melhor, é que a lista tende a engordar cada hora que passa. E ainda me lembro dos crédulos dizerem que este Governo era muito porque estava cheio de "jovens promessas."
Não reste por isso qualquer dúvida que este Governo de Passos Coelho é a melhor e mais rápida forma de branquear as desgraças que Sócrates para aí deixou.

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