sábado, 26 de novembro de 2011

Ainda há muito dinheiro para ser mal gasto.


Anda tudo sem cheta, a começar pelas rádios, televisões e jornais. Mas mesmo assim e, pelo menos, a SIC e a RTP, têm há já uns quantos dias jornalistas em Bali para diligentemente "cobrirem" a reunião da UNESCO por causa da história do possível reconhecimento do Fado como património imaterial da humanidade.
Constatado o facto... pergunto quem é que paga e se vale a pena tamanho gasto, por mais rasteira que ande a auto-estima portuguesa? Cheira-me, naturalmente, que são os contribuintes a pagarem sem que, com isso, sintam quaisquer melhoras na sua auto-estima. Naturalmente, todos estes gastos são absurdos, sobretudo quando é certo que os exangues contribuintes não se importariam nada de receber pelas agências noticiosas internacionais a boa (ou má) nova. Exactamente como sucede de segunda a sexta, com as notícias sobre as subidas e descidas das taxas de juro dos títulos da dívida pública portuguesa transaccionados no famigerado mercado secundário.

3 comentários:

  1. A SIC não é paga pelos contribuintes, mas sim pela publicidade que transmite.

    A RTP também, em parte.

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  2. O Luís Lavoura acha mesmo que os jornalistas enviados a Bali foram pagos pelos órgãos de comunicação social para quem trabalham? E mesmo que fosse o caso, acha que se justifica? Eu não. Nem no primeiro caso, nem no caso. E olhe que gosto muito de fado há muitos anos.

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  3. O Luís Lavoura acha mesmo que os jornalistas enviados a Bali foram pagos pelos órgãos de comunicação social para quem trabalham?

    Acho.

    Caso contrário, pergunto, por que é que teriam ido a Bali jornalistas da RTP e da SIC, mas não (suponho eu) da TVI. Em geral, qual teria sido o critério de escolha de quais os mídia que teriam direito a enviar jornalistas a Bali a expensas dos contribuintes.

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