segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um estranho confronto

 No passado Sábado, a manifestação da CGTP que mobilizou em todo país e juntou em Lisboa umas boas dezenas de milhares de pessoas (trabalhadores de empresas públicas e privadas, pensionistas, desempregados, "precários", funcionários públicos), foi convocada e enquadrada por uma elite dirigente que, maioritariamente, defende o modelo político chinês.
Ora esta direcção da CGTP, na sua grande parte submetida aos interesses e directivas do Comité Central do PCP, que se revê na estratégia, nos princípios, nos meios e nos fins da liderança do Partido Comunista Chinês, está em conflito aberto com um Governo que se identifica implicitamente, e quer introduzir em  Portugal, o modelo económico e social que vigora na República Popular da China. Contraditório? Não me parece.
Noto apenas que, se nada mudar, os modelos fundir-se-ão em Portugal para satisfação de muitos, a começar pelos pelos neovirtuosos que hegemonizam grande parte do discurso e da prática política em Portugal e na "Europa" liderada pelo actual directório franco-alemão.

Imagem daqui.

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