sábado, 25 de fevereiro de 2012

Gente pequenina.

As eleições autárquicas são não sei quando. Mas a cúpula política do PSD e um número indeterminado de autarcas daquele partido já não consegue pensar noutra coisa. Muitos deles, refiro-me aos presidentes de câmaras, encontram-se em fim de terceiro mandato exercido sempre no mesmo concelho (sendo que este terceiro é muitas vezes quarto, quinto, sexto ou se calhar até sétimo). Outros confrontam-se com o fim de um primeiro ou de um segundo mandato e vêem nesta conjuntura eleitoral, que provocará grandes mudanças por causa da aplicação da legislação sobre limitação de mandatos, uma oportunidade de melhorarem a sua posição no mapa e na hierarquia nacional de municípios (é o caso do "independente" Moita Flores que quer trocar Santarém por Oeiras ou qualquer coisa parecida). Este andar numa roda-viva, envolvendo directamente a direcção do PSD, a começar pelo seu presidente que foi feito e será desfeito pelos autarcas do partido que "dirige" a mando de Miguel Relvas, demonstra à saciedade a podridão ética e moral do PSD e de quem nele manda a nível nacional, regional, distrital e concelhio. E porquê? Porque se torna demasiado evidente a ganância das clientelas políticas e quem as pastoreia em momentos de crise económica. Como se fossem (e não são?) as elevadas taxa de desemprego a moverem esta gente pequenina.

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