segunda-feira, 2 de abril de 2012

Plano (muito) inclinado



Sobe o desemprego para 15% (dados de Fevereiro), sobe a "despesa", desce a "receita", afunda-se a economia. Os bancos empenham-se na compra títulos de dívida pública portuguesa para que os juros da dita baixem artificialmente. Financiam-se para o fazer a juros baixíssimos no BCE, mas recusam-se a emprestar a empresas e a particulares. No entanto, o "ajustamento" cumpre-se com "troika" a a alimentar a farsa porque as suas propostas estão condenadas ao fracasso desde o primeiro dia. Tudo até ao próximo "resgate". Ou até que alguém decida que temos, realmente, que mudar de vida pondo fim a este empobrecimento estúpido que, ainda por cima, e como é óbvio, está reservado apenas a uma imensa maioria que não é tida nem achada nos gabinetes dos ministros, nas sedes dos partidos do Governo, nos escritórios dos advogados, nas sedes dos bancos e etc.

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