terça-feira, 1 de maio de 2012

Como se começa a matar uma galinha que põe ovos de ouro.


Não sou especialista em "publicidade" e/ou em qualquer forma mais ou menos subtil de "comunicação", mas suspeito que este é o tipo de publicidade que a Jerónimo Martins e as lojas Pingo Doce facilmente dispensariam. A ideia das promoções no 1.º de Maio parecia "sopa no mel", mas o fracasso da operação roça a evidência (por maior que tenha sido a facturação...). Imagine-se, e podia ter acontecido, que clientes tinham ficado feridos, ou pior, por causa de confrontos no interior ou na proximidade das lojas?! Em resumo, e depois do fracasso, rolarão cabeças em algum ou alguns departamentos do grupo e do Pingo Doce?
Meses após a história da emigração para a Holanda por causa dos impostos, a Jerónimo Martins desbarata mais capital junto de muitos consumidores. De facto, a Jerónimo Martins parece-se cada vez mais com o BCP e Soares dos Santos com Jardim Gonçalves. E digo isto por muito que estes incidentes, ou outros muito piores, por causa de "promoções" e "saldos", sejam o "pão nosso de cada dia" por esse mundo fora ou que o "capital" emigre sem se dar por isso a toda a hora.


Adenda: Depois de ver o que vi no telejornal da TVI das oito da noite, fiquei com a certeza de que a "luta de classes" já não é argumento nem arma do PCP ou dos sindicatos, e muito menos dos trabalhadores. O grupo Jerónimo Martins lançou, e deseja, uma luta de classes que pensa poder ganhar. Caso contrário nunca tinha feito o que fez hoje, 1.º de Maio, nas suas lojas Pingo Doce. Houve uma inequívoca manifestação de força contra os seus trabalhadores, contra os sindicatos e contra os portugueses. Usando, claro, entre outras, a argumento populista dos "preços baixos."

1 comentário:

  1. Apenas concordo com a 1ª frase ;)
    Não sou especialista em "publicidade" e/ou em qualquer forma mais ou menos subtil de "comunicação"...

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