No "Pontal", Pedro Passos Coelho prometeu que seria ele, corajoso como é, a dar aos portugueses as más notícias que aí poderão vir por causa do estado calamitoso em que se encontram as finanças públicas e a economia.
Esta noite, em entrevista à TVI, António Borges, que nem sequer é membro do Governo, mas apenas nomeado por este para uma inominável acessoria, anunciou o destino a dar à Rádio e Televisão de Portugal, já para não falar nos "despedimentos" que aguardam muitos funcionários daquela empresa pública.
Em resumo: valorização da palavra dada é coisa que continua a não existir (também nisto estamos ao nível da herança Sócrates); mas, e sobretudo, a coragem que se evocou não passou de intenção.
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